infancia
Não esqueço também de quando meus pais falavam para mim guardar a mochila para ir dormir, eu vivia “grudada” com minha mochila de tanto que eu gostava de estudar e estar estudando eu ia dormir e levava a mochila e a deixava do meu lado, no lado da cama, todos falavam “você vai ser profe? Que gosta tanto de estudar, não “desgruda” da mochila nem para dormir”. Lembro dos momentos que brincava de “aulinha”, eu adorava ser a profe, escrever no quadro. Eu amava mesmo estudar e ainda amo, mas eu nunca imaginava que hoje depois de algum tempo eu estaria cursando Pedagogia, foi algo que começou lá na minha infância e que está se refletindo hoje.
Ah também não posso deixar de contar como foi que aprendi a escrever meu nome, o nome do pai e da mãe, aprendi escrever passando por cima do pontilhado que meu pai fazia para me ensinar a escrever, foi algo muito significativo para mim, pois lembro como se fosse hoje. Quando escuto a profe Juliana falando sobre os professores que ainda ensinam a escrever através do pontilhado, que eles devem mudar esse método de ensino, concordo com ela, pois afinal de contas desde a época que eu aprendi com o pontilhado para cá muito se mudou, evoluiu a aprendizagem, os métodos de ensino e as crianças também. Mas volto a lembrar que para mim esse método foi significativo, e que pode ainda se ter crianças que tenham dificuldades de aprender a escrever com os atuais métodos e mais facilidade com o método do pontilhado.
Para concluir posso dizer que não lembro de ter tido na minha infância um brinquedo, um cheiro, uma música, uma brincadeira, uma comida que marcou, que ficou no meu pensamento, mas sim o que marcou minha