infancia roubada
Alana Dayse Sousa Corrêa Cardoso2
Marineis Merçon3
1 DESCRIÇÃO DO CASO
“Infância Roubada”, conta a historia de um jovem chamado David, mais conhecido como Tsotsi, que significa na linguagem do gueto ladrão.
David teve que se virar muito cedo, pois sua mãe morreu quando ele era apenas uma criança e o homem que aparentemente poderia ser seu pai, era alcoólatra e extremamente violento, logo David não poderia contar com ele. Frente a tudo isso, David foge de casa e decide viver na rua sujeito às intempéries da vida. Em busca da sobrevivência a única saída encontrada por ele foi se tornar temido, David se torna líder de uma gangue e passa a cometer crimes bárbaros como: roubar, matar e agredir pessoas, de maneira fria e aparentemente sem nenhum remorso, até que surge em sua vida um bebê, fruto de mais um delito cometido pelo jovem, Tsoti faz um assalto e leva um carro onde se encontra um bebê, sem saber da existência da criança ele leva o carro e agora tem em suas mãos um ser indefeso, que necessita de cuidados, o que o remete a sua infância que fora roubada.
Nota-se, claramente, através da linguagem empregada pelos personagens o contexto onde estão inseridos, levando em consideração que podemos afirmar com precisão qual a classe social do individuo apenas pela forma de se expressar, ou seja, por meio da linguagem, o que denominam de os “sem cultura”, e é bem isso mesmo “sem cultura”, pois a linguagem assim como tantas outras coisas, é obtida através da educação. E transportando essa realidade para o Brasil, podemos assegurar que a educação tem classe social, pois aquele que dispõe de recursos, logo opta para as chamadas “escolas particulares”, sabedores que as escolas ditas públicas, que acolhem só no ensino básico, período pelo qual o estudante adquiri o conhecimento da leitura e interpretação, cerca de 85,4% dos estudantes incluídos nessa fase (dados do portal do MEC), ou seja dos 51,5 milhões de estudantes da