Indústria Florestal no Brasil
Instituto de Biodiversidade e Florestas
Engenharia Florestal
Introdução às Ciências Florestais
Ana Mirelle Almeida Cardoso
Camila Carneiro Lobato
Juliana Santos Vieira
Larissa Andreia Ferreira Sampaio
Tayane Pedroso Fernandes
Resumo dos Capítulos VI e VII do livro “A Floresta e o Homem”
Santarém-PA
VII
O País das Florestas
As florestas brasileiras foram a primeira fonte de riqueza dos colonizadores. Com a descoberta do pau-brasil, árvore que possui grande aproveitamento através da extração de seu lenho, um corante avermelhado utilizado no tingimento de tecidos, um tronco com madeira dura e resistente para a fabricação de móveis e construção naval. Ele foi o primeiro produto local a se exportado para as ricas cortes da Europa e desejado por todos, assim começou sua exploração, com Américo Vespúcio em 1501 e continuou com Gonçalo Coelho em 1503. Outros países também ficaram fascinados e começaram a traficar clandestinamente a estimada e valiosa mercadoria, que aos poucos foi devastada das matas litorâneas. Por esse fato, em 1605, Felipe II baixou o Regimento do Pau-Brasil para a regulação de sua exploração e comercialização, assim, a coroa portuguesa executou instruções para disciplinar as atividades de extração da madeira. Em 1848, a Companhia Geral do Comércio, através de Dom João VI obteve a liberdade da Corte na região que hoje é ocupada pelo estado do Espírito Santo, apesar da extinção da empresa, o estado continuou a exploração, que derivou o progresso da indústria química. Nos dias atuais, o pau-brasil é pouco utilizado e bastante escasso, sua exportação se dá principalmente à Europa e só pode ser encontrado nas matas dos vales do Rio Doce, São Mateus e Itaúnas, no Espírito Santo e no sul da Bahia, nos vales dos rios Muricei, Jequitinhonha, Pardo, Contas, entre outros.
Madeira: material de mil e uma utilidades Os índios utilizavam para