Controladoria
De qualquer maneira, o que se verifica é que o processo de globalização da indústria florestal, principalmente no Brasil, ainda está em um estágio inicial e tem muito para evoluir. A expectativa é que novas vantagens comparativas passem a ser exploradas pelas industrias florestais globalizadas, da mesma forma que vem ocorrendo em segmentos industriais onde a processo de globalização tem sido mais intenso e está mais evoluído.
Diante do gráfico 13 podemos confirmar que vários países têm investido no setor florestal brasileiro, inclusive países desenvolvidos como Estados Unidos e Japão. Portugal e Chile estão adotando a teoria de uppsala, onde as empresas alocadas nesses países percebem que suas possibilidades de expansão no mercado doméstico são limitadas, com isso escolhem países com mercado em potencial e com a menor distância em relação ao seu mercado doméstico, no caso o Brasil.
Outro ponto positivo que favorece os IEDs no setor florestal brasileiro como demonstra o gráfcio 17 é o índice de produtividade (IMA) está superior a média de países como EUA, Argentina, Chile, Suécia e Nova Zelândia, ou seja, a capacidade produtiva do Brasil é elevada apesar de se tratar de uma floresta relativamente nova, além de ter a menor rotação entre esses países, ou seja, o tempo médio entre o plantio até o corte é muito menor se comparado com aos demais.