Indústria de Refrigerantes
• Os principais impactos ambientais da fabricação de refrigerantes são: Elevada carga orgânica, presença de sólidos em suspensão nos efluentes e produção de rótulos e vasilhames danificados. •Resíduos Sólidos: Exceto a produção de extratos vegetais, os resíduos sólidos são produzidos quase exclusivamente na etapa de envase e acondicionamento – latas de alumínio e garrafas defeituosas e/ou selos de papel e plástico ilegíveis. •Efluentes Líquidos: Esses efluentes são principalmente gerados nas etapas de lavagem na indústria, tanto dos vasilhames, quanto dos equipamentos e das instalações locais. Outros efluentes líquidos podem ainda ser gerados quando há vazamentos de produtos ou lotes danificados. As principais características desses efluentes são: pH alcalino(devido às soluções de limpeza), elevada carga orgânica (devido ao açúcar do xarope e alguns e alguns extratos vegetais empregados na formulação.
•OBS.: A quantidade e composição dos efluentes gerados podem variar de acordo com a tecnologia empregada no processo produtivo e nas etapas de lavagem. Há também grande variação quando há produção de refrigerantes, cervejas e sucos em uma mesma indústria, uma vez que geralmente seus efluentes não são tratados separadamente.
• Dados britânicos da década de 80 [13] apresentam consumos que variam de 2,3 a 6,1 m3 água/ m3 refrigerante.
• Outra referência européia [1] apresenta uma faixa de variação com valores bastante superiores, entre 6 e 14 m3 de água/ m3 refrigerante
• b.3) Resíduos pós-consumo
A expansão do uso de embalagens não retornáveis (especialmente PET), a partir do início da década de 90, tem gerado um grave problema ambiental relativo à geração de resíduos de pós-consumo.
O termo PET provém de Poli Tereftalato de Etileno, que consiste de um