Indução em sentido extensivo
“A indução consiste em generalizar um princípio determinado para todos os casos de natureza semelhante, aquilo que é válido para um deles.”
(Carlos Maximiliano - Formas e Aplicação do Direito Positivo)
As premissas de um argumento estatístico sustentam sua conclusão através de razões puramente estatísticas ou matemáticas.
A estatística reforça a credibilidade do argumento indutivo.
O silogismo estatístico é a forma de raciocínio na qual as estatísticas sobre um grupo ou classe são usadas para inferir uma conclusão sobre certo elemento do grupo.
No ponto de vista subjetivo, considera-se e depende-se do conhecimento e das circunstâncias da pessoa cujo grau de crença está sendo medido.
A estatística tendenciosa manifesta-se de maneira clara quando alguns tipos de evidência são ignorados.
São argumentos humanos aqueles que pressupõe ou não que o universo ou parte dele é provavelmente uniforme ou uma lei. Recebe esse nome em homenagem ao filósofo David Hume. Instância de forma chamada indução simples. Ele não é dedutivo, pois é possível que sua premissa seja verdadeira, e sua conclusão, falsa. A probabilidade de que o futuro se parecerá com o passado não tem valor numérico preciso.
Cada um dos 100 calouros universitários examinados sabia como soletrar ‘lógica’.
∴ Se perguntarmos a qualquer calouro universitário, ele também saberá como soletrar ‘lógica’.
FALÁCIA DA ESTATÍSTICA INSUFICIENTE - Consiste em efetuar uma generalização indutiva antes de contar com dados bastantes que sustentem a generalização.
“A probabilidade é sempre o resultado do conhecimento parcial e da ignorância parcial”
(Irving M. Copi – Introdução à Lógica)
INDUÇÃO EM SENTIDO EXTENSIVO
Considera-se “indução” toda passagem do plano dos dados sensíveis ao plano intelectual do universais.
Não se aplica apenas ao argumento ou raciocínios indutivos, mas a outros tipos de operação mental, como as proposições e os conceitos.
“A lei é, realmente, um camaleão,