CIDADANIA, DIREITOS SOCIAIS E CONTROLE DO PODER

UNIVERSIDADE DE SOROCABA

O QUE É CIENCIA AFINAL?
Autor: A.F. CHALMERS

RESUMO

Capitulo III
A dependência que a observação tem da teoria

Curso: FILOSOFIA
Disciplina : FILOSOFIA DA CIÊNCIA
Professor: CARLOS GONZALES
Aluno: PEDRO DONIZETI DOS SANTOS

Capitulo III
A dependência que a observação tem da teoria

Existem duas suposições envolvidas na posição indutivista ingênua em relação á observação. Uma é que a ciência começa com a observação. A outra é que a observação produz uma base segura da qual o conhecimento pode ser derivado. O Sentido da visão é o sentido mais extensivamente usado na pratica da ciência. Uma explicação simples, popular, da visão poderia ser a seguinte. Os seres humanos vêem usando seus olhos. Os componentes mais importantes do olho humano são as lentes e a retina, esta funciona como uma tela sobre a qual se formam para o olho as imagens de objetos externos. Esses raios são refratados, postos em foco na retina, formando assim uma imagem do objeto visto. Os nervos óticos passam da retina, formando assim uma imagem do objeto visto. Os nervos óticos passam da retina para o córtex central do cérebro. Eles transportam a informação relativa à luz que incide sobre várias regiões da retina. O observador humano tem acesso direto a algumas propriedades do mundo externo à medida que essas propriedades são registradas pelo cérebro no ato da visão. Dois observadores normais vendo o mesmo objeto ou cena do mesmo lugar verão a mesma coisa. Informação similar vai alcançar o cérebro de cada observador via seus nervos óticos normais, os dois vêem a mesma coisa. Dois observadores normais vendo o mesmo objeto do mesmo lugar sob as mesmas circunstancias físicas não tem necessariamente experiências visuais idênticas, mesmo considerando-se que as imagens em suas respectivas retinas possam ser virtualmente idênticas. E no entanto, parece razoável supor que, na medida em que permanece o mesmo objeto visto