Indutivismo segundo chalmers
O senso comum explica normalmente o conhecimento científico como algo provado, evidente, e suas teorias como derivações minuciosas a partir dos dados da experiência no qual são adquiridos pela observação e experimento comprobatório. Tal concepção se dá diante do pressuposto onde a ciência deve ser objetiva, o que significa não contar com as opiniões ou especulações subjetivas. Esse conceito fora influenciada por grandes cientistas, tais como, Galileu, Newton, Francis Bacon entre outros. Alguns desses sofreram significativa influência com base no grande filósofo Aristóteles. Sendo assim, a experiência passou a ser cada vez mais a verdadeira fonte de conhecimento. Segundo o autor, o indutivismo é baseado na observação, experimentos, nas condições propostas, de maneira que retrate fielmente o que se percebe. Isso quer dizer que o indutivista ingênuo, estabelece a veracidade de suas informações diante da rigorosa observação, principalmente pelo uso direto de seus sentidos. Esse tipo de afirmação é denominada afirmações singulares, que se refere ao estudo do objeto de observação em questão, analisados em tempo, condições e lugares específicos. De outro lado, as afirmações universais, partem da observação do objeto de estudo específico em todos os lugares e tempos, realizando assim afirmações gerais do conhecimento. Diante das leis e teorias universais existentes e disponíveis, a ciência no processo de indução serve-se desses recursos para eventos variados, podendo então, explicá-los, comprová-los e prevê-los. Esse raciocínio que é derivado de afirmações universais é denominado raciocínio indutivo. Na lógica, a conclusão será verdadeira se as premissas forem verdadeiras. O raciocínio indutivo é dependente da verificação da veracidade dos fatos, conferidos mediante observação. Assim, Chalmers sintetiza de forma geral, baseado nas leis e teorias, condições iniciais,