O QUE CIÊNCIA AFINAL
CÉLIA MARIA NUNES DA SILVA
FICHAMENTO: O QUE É CIÊNCIA AFINAL?
SANTARÉM - PA
MARÇO - 2014
FICHAMENTO: O QUE É CIÊNCIA AFINAL?
CHALMERS, Alan F. O que é Ciência Afinal?. Tradução: Raul Filker. Editora Brasiliense. 1993.
Cap. I - Indutivismo: Ciência como conhecimento derivado dos dados da experiência
Geralmente a ciência é considerada verdade porque o conhecimento pode ser provado empiricamente pelo método indutivo, é a concepção de senso comum da ciência.
O raciocínio indutivo tem como seu antagonista o indutivismo ingênuo. Para autor, o indutivista ingênuo se baseia na observação, enquanto os dados é que são os fundamentos da ciência. Estes podem ser gerados a partir de proposições singulares e universais. As singulares se referem a um acontecimento específico; e as universais mostram um comportamento sem distinção, que pode ser observado em condições variadas, por isso é nessa ideia que a ciência se baseia.
Contrariando a indução, o autor apresenta o raciocínio dedutivo para explicar a lógica, a qual é organizada em premissas e conclusões. A verdade das premissas é verificada por um recurso investigativo firmado em leis e teorias.
Porém pode-se constatar que a objetividade da ciência indutivista, surge de observações e do raciocínio indutivo, e a partir disso se originam leis e teorias que podem explicar novos fatos, apoiando-se no raciocínio dedutivo. Essa ideia é criticada posteriormente por David Hume, pois ele não aceita a lógica de que afirmações particulares originem um conceito geral.
Cap. II - O problema da Indução
Podemos questionar como a dedução lógica pode justificar a indução. Então, recorremos a outro recurso que é a base das abordagens científicas, a experiência. Ela poderia explicar todo conhecimento não lógico. Outra opção é a probabilidade, porém não se configura em conhecimento sólido.
Cap. III -