Resumo: O que é ciência afinal?

Resumo: O que é ciência afinal?
CHALMERS, Alan F. O que é Ciência Afinal?. Tradução: Raul Filker. Editora Brasiliense. 1993.

No primeiro capítulo, o autor descreve a concepção de conhecimento científico que é aceita pelo senso comum. Para isso ele trata da objetividade da ciência que é pautada em observações e experimentos os quais não cabem preconceitos. Como exemplo ele cita a Revolução Científica do século XVII e as realizações de Galileu.
O raciocínio indutivo é o foco deste primeiro capítulo. Para explicar o conceito ele faz um paralelo com o indutivismo ingênuo o qual a prática científica se iniciaria na observação e os dados seriam a fonte essencial para constituir-se uma teoria. Estes, por sua vez, partiriam de afirmações que são classificadas como singulares e universais. As singulares estão relacionadas a uma ocorrência, estado de coisas num lugar específico e num tempo específico. Como exemplo, o autor cita conhecimentos científicos de diferentes aspectos e de diferentes áreas como a astronomia, a psicologia, a física e a química.
Já as afirmações universais declaram atestações de um ou alguns comportamentos de eventos de um tipo específico a todos os lugares e tempos, sem distinção e que devam respeitar a generalidade, a variedade de condições e não devam conflitar com a lei universal da qual derivam, nos levando particular para o todo. Todo esse aparato para justificar uma afirmação universal é que o autor denomina de raciocínio indutivo. Como exemplo ele cita o caso do papel tornassol e as propriedades dos metais.
Para Chalmers, o raciocínio dedutivo contrapõe o indutivismo e está relacionado à lógica. Ele usa o exemplo do efeito da temperatura nos processos de mudança de estado físico da água. As premissas que o autor usa apoiam a conclusão de determinada investigação, onde a explicação dos relatos indutivistas e a pesquisa dedutiva é derivada de leis e teorias que explicam as previsões científicas.
Sobre a atração do indutivismo ingênuo o