Industrias Automobilisticas do Brasil
Introdução
A indústria automotiva está presente no Brasil desde o início do século XX, e passa a atuar de forma direta em território nacional a partir da década de 50 do mesmo século.
A iniciativa privada, mais precisamente a indústria de auto peças, deu início à indústria automobilística do Brasil. Antes havia apenas montagens de peças e acessórios importados. A Ford foi uma das pioneiras, quando demonstrava, na Esplanada do Castelo, ao público numeroso e curioso, a montagem de algumas importantes peças de seus carros. Isso aconteceu durante a I Exposição de Automobilismo do Rio de Janeiro, de 1 a 15 de agosto de 1925. A general Motors também começou a importar carros e peças para montar aqui no Brasil.
Às vésperas da 2ª Grande Guerra nossa indústria de auto peças não passava da feitura de pneus, mangueiras, molas planas, baterias e carrocerias rudimentares de caminhões.
De 1939 a 1945 pequenas oficinas que iam se transformando em fábricas começaram a fazer coisas verdadeiramente incríveis, sem ferramentas, sem máquinas apropriadas, sem matéria-prima adequada. Realizaram verdadeiros milagres para manter em tráfego a frota rodoviária brasileira.
Quando o próprio combustível começou a se tornar escasso, surgiu até uma nova indústria: a dos gasogênios. Uns monstrengos, no início; e no final, até sofrivelmente práticos.
Mas quando a importação normalizou (1951) os responsáveis pelo destino do país ficaram alarmados com um novo perigo: a queima de divisas na fome de veículos que o país atravessava.
Para se ter ideia da gravidade do problema, basta dizer que somente em dois anos, de 1951 a 1952, o Brasil importou em números redondos 200 mil veículos que, aproximadamente, consumiram 540,9 milhões de dólares.
Desenvolvimento O primeiro automóvel no Brasil foi um Peugeot, modelo francês importado de navio até a cidade de Santos, pelo jovem de 18 anos chamado Alberto Santos Dumont, em 1894. A primeira empresa a