O desenvolvimento da indústria automobilística no Brasil
A produção automobilística é a categoria de setores industriais no qual objetivo na modelagem da economia é amplo e incontestável. Os anos 90 possivelmente foram os mais importantes na reestruturação do setor e na cadeia mercantil global, mais especificamente na cadeia automotiva.
As cadeias mercantis globais são os determinantes principais da configuração das economias-mundo. Essa expressão é a existência das assinaladas teias de processos produtivos. O reconhecimento de qualquer cadeia mercantil requer partir de uma mercadoria pronta e remontar o caminho regressivo de operações que resultam na mercadoria, alcançando até as matérias primas.
Existem pontos importantes que dimensionam a cadeia para seu entendimento, tal como a: Estrutura de insumo-produto conectada a seqüência de operações que adicionam valor formando cadeia de valor agregado; Territorialidade que diz respeito à localização das redes de produção e distribuição das empresas; Estruturas de governanças que remetem a relação de poder e autoridade entre as empresas, definindo a alocação dos recursos e como estes correm pelos vários ‘nós’ das cadeias; Estruturas institucionais, relativas à maneira como as condições presentes em distintas escalas, tanto quanto as iniciativas de política, interferem nas operações de cada elo da cadeia e acabam “modelando” a anatomia desta.
Os processos referentes à cadeia automotiva global recentemente repercutiram fortemente no Brasil, pois esse país figura como espaço de desdobramento da indústria automobilística há muitas décadas, ainda mais a partir das instalações de montadoras nos anos 50 e 60. O perigo esta em processos como Global Sourcing que é responsável direto pela desnacionalização de partes importantes da indústria, não só automobilística, mas no geral, pois gera um entrelace econômico mundial onde falhas isoladas podem gerar crises com desencadeamento global.
A década de 90 a mais importante