Industrialização na China
A china seguia um modelo político-económico da ex-União Soviética. Politicamente implantou-se um regime político centralizado sob o controle do Partido Comunista Chinês. O estado passou a controlar as fábricas e recursos naturais. No entanto, é bom lembrar que a revolução chinesa foi essencialmente camponesa, visto que na época os operários equivaliam a apenas 0,6% da população. Assim após a revolução a china começou seu processo de industrialização.
A partir da década de 1960, uma profunda crise abalou praticamente todos os países socialistas, inclusive a China. A produtividade agrícola e os bens de consumo eram insuficientes para atender a população, mas nenhuma medida eficaz foi tomada para resolver os problemas económicos.
Após algum tempo, a China acabou por sofrer problemas como: baixa produtividade, baixa qualidade, concentração de capitais no setor armamentista e burocratização.
Em 1976, a China foi o primeiro país socialista a realizar transformações económicas e a dinamizar a economia.
Iniciou-se um processo de abertura na economia chinesa.
Em 1978, sob a liderança de Deng Xiaoping, o Partido Comunista Chinês reintroduziu a economia de mercado em quatro regiões da China, denominadas Zonas Económicas Especiais (ZEEs), e em catorze cidades litorâneas, que se transformaram em Zonas de Comércio Aberto (ZCA). A localização das ZEEs é estratégica – ficam perto do litoral, apouca distância de outros grandes centros económicos do Pacífico. Das quatro primeiras ZEEs, três estavam na província de Guangdong e uma em Fujlan, perto de Hong Kong e dos países do Sudeste Asiático. As principais Zonas de Comércio Aberto (ZCA) são Xangai, Tianjin, Guangzhou, Dalian e Qingdao.
As cidades escolhidas para a criação dessas zonas de