China: Industrialização, Urbanização e Sociedade.
Até o início do século XIX, a China estava praticamente fechada para o comércio internacional, tendo apenas os portos de Macau e Cantão abertos para comercialização com outros países. O Imperador Chien Lung alegava que possuía todos os produtos que necessitava, portanto não precisava de produtos ingleses para seu povo. Com a chegada da Segunda Revolução Industrial, isso teve que mudar, pois os países economicamente dominantes (especialmente a Inglaterra) desejavam ampliar seus mercados consumidores a qualquer custo.
Desde o século XVII, o Ópio, que havia sido introduzido pelos holandeses no país e continuou sendo comercializado agora pelos ingleses, era muito apreciado pelos chineses. Primeiramente, foi utilizado como medicamento, e depois, foram descobertas suas propriedades narcóticas e passou a ser utilizado como uma droga ilegal no país. O ópio foi logo proibido pelo governo chinês. Para parar o contrabando da droga, foi determinada a destruição de carregamentos da droga transportada por comerciantes ingleses no ano de 1839.
O governo inglês julgou a medida como uma violação da lei do livre-comércio e declarou guerra à China. Conhecida como Guerra do Ópio, o conflito durou entre 1838 e 1842 e teve como vencedora a Inglaterra. A China foi ainda abalada por mais duas guerras do Ópio entre 1856 e 1858, e em todas, foi vencida pelos ingleses. Sua punição foi abrir seus portos aos produtos britânicos, ceder a ilha de Hong Kong à Inglaterra e pagar uma indenização ao governo inglês.
Em 1894, a China se envolve em mais um conflito, agora com o Japão, e é mais uma vez derrotada. O país é então dividido em áreas administradas pela Inglaterra, Alemanha, França, Rússia e Japão.
Mudanças Políticas e Econômicas.
Tão descontente com a situação política de seu país, em 1911, o Partido Nacionalista ou Kuomitang proclama a República. Dessa data até 1949, o país passa por épocas ainda incertas em sua política.
Em 1949, acaba a