Industrialização Brasileira
As indústrias no Brasil se desenvolveram a partir de mudanças estruturais de caráter econômico, social e político, que ocorreram principalmente nos últimos trinta anos do século XIX.
O conjunto de mudanças aconteceu especialmente nas relações de trabalho, com a expansão do emprego remunerado que resultou em aumento do consumo de mercadorias, a abolição do trabalho escravo e a ingresso de estrangeiro no Brasil e um dos maiores acontecimentos no campo político foi a proclamação da República, diante desses acontecimentos históricos o processo industrial brasileiro passou por 3 etapas: A Revolução Industrial (1930-1956): A Revolução de 30, com Getúlio Vargas, operou uma mudança decisiva no plano da política interna, afastando do poder do estado oligarquias tradicionais que representavam os interesses agrários-comercias. Getúlio Vargas adotou uma política industrialmente, a substituição de mão-de-obra imigrante pelo nacional. Essa mão-se-obra era formada no Rio de Janeiro e São Paulo em função do êxodo rural (decadência cafeeira) e movimentos migratórios de nordestinos. Vargas investiu forte na criação da infra-estrutura industrial. Destacando-se a criação do Conselho Nacional do Petróleo (1938), Companhia Siderúrgica Nacional (1941), Companhia Vale do Rio Doce (1943) e a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (1945). Esse desenvolvimento ocorreu principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro, Minhas Gerais e Rio Grande do Sul, definindo a grande concentração espacial da indústria, que permanece até hoje. Uma característica das indústrias que foram cridas desde a 1º Guerra Mundial é que muitas delas fazem apenas a montagem de peças produzidas e importadas do exterior. São