isolamento e propagação de microorganismos
Identificar um dado organismo como espécie baseia-se no preenchimento das características atribuídas àquela espécie. O reconhecimento da fonte ou origem do espécime (ambiente, espécie animal, tipo de patologia e localização) do organismo é às vezes fundamental para identificação e a correta caracterização cultural do organismo em meios de isolamento primário, assim como a execução e interpretação da coloração e reação ao Gram são vitais para o sistema de identificação.
Para isolar o microrganismo efetua-se a inoculação ou semeadura, utilizando a técnica do esgotamento do inóculo por estrias, tendo-se o cuidado de usar inteiramente toda a área do meio para garantir a separação das bactérias, de modo que após a incubação cada célula separada origine uma colônia.
O processo de identificação propriamente dito começa com a observação das características das colônias isoladas (a olho nu, com lupa ou microscópio, usando a objetiva de menor aumento). Os seguintes critérios são utilizados para a caracterização colonial.
Após a observação, devem ser feitos esfregaços para colorações especiais, para observação da morfologia microscópica (forma, arranjos, tamanho e reação ao Gram), presença ou ausência de esporos, flagelos, cápsulas, granulações e coloração bipolar (freqüente nas pasteurelas e yersinias). Os procedimentos envolvem a caracterização metabólica, tolerância a agentes químicos e físicos, a antimicrobianos e fagos (fagotipagem), bem como propriedades antigênicas ou sorológicas e patogenicidade através da inoculação em espécies animais susceptíveis (apropriadas).
Materiais
1. Solução salina;
2. Alça bacteriológica;
3. Bico de Bunsen;
4. Amostra de bactérias (colônias);
Métodos
1. Com a alça bacteriológica devidamente esterilizada, coletou-se amostras de bactérias;
2. Utilizando a técnica do esgotamento do inóculo por estrias (Figura 1), foi semeado a amostra de bactérias nos Ágares