industrializaçao brasileira introduçao
O período onde Vargas comandava (1930-1945 e 1951-1954) se destacou pela política nacionalista, foi nessa época que a industrialização brasileira ganhou grande impulso, Vargas teve como objetivo principal efetivar a industrialização do país, privilegiando as indústrias nacionais, para não deixar o Brasil cair na dependência externa, assim inaugurou no país indústrias de base. Com leis voltadas para a regulamentação do mercado de trabalho, e investimentos em infra-estrutura, a indústria nacional cresceu significativamente nas décadas de 1930-40, porém, esse desenvolvimento continuou limitado apenas aos centros urbanos da região sudeste. Com o investimento no próprio país, o Brasil acabou se beneficiando com o fim da segunda guerra, as indústrias internacionais estavam “arrasadas e destruídas”, precisando começar do zero e isso fez com que houvesse importações de produtos industrializados brasileiros.
O segundo período (1956 a 1961) teve um avanço considerado muito grande, com base no plano de metas de Juscelino Kubitschek, que pretendia avançar 50 anos em 5 anos de mandato. O plano tinha como base, expandir o setor industrial, investindo e privilegiando obras para a geração de energia, os transportes e principalmente a construção de rodovias, que facilitou a instalação de montadoras de veículos estrangeiros no país. O plano de metas indicou um pleno êxito, já que mostrava uma taxa de crescimento em torno de 80%.
As fases da industrialização brasileira:
Primeira fase (1844/1929):
Os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro já haviam se industrializado, lá predominavam as indústrias d bens de consumo não-duráveis (têxtil, alimentícia, couro); mão de obra imigrante e capitais privados e nacionais.
Segunda fase (1930/1955):
Esta fase é considerada como o período da Revolução Industrial Brasileira, pois foi neste período que a cafeicultura decadente possibilitou a transferência de capital para as indústrias. Houve também neste período, a