Industria naval
Indústria naval, a nova força da economia
27 de junho de 2009
Crise é uma palavra que não cabe no vocabulário da indústria naval brasileira, que estima fechar o ano com encomendas firmes de US$ 9 bilhões, um crescimento de 50% em relação a 2008. A previsão para lá de otimista é do Sindicato Nacional da Construção Naval (Sinaval), e boa parte dela se deve ao crescimento do setor em terras fluminenses. Hoje, os estaleiros de Niterói, Rio de Janeiro, São Gonçalo e Angra dos Reis representam mais de 21 mil empregos diretos e outros 100 mil indiretos.
De acordo com o presidente do Sinaval, Ariovaldo Rocha, o setor tem encomendas garantidas até 2015. Para os próximos sete anos, estão previstas encomendas de 338 empreendimentos, entre plataformas, navios petroleiros, navios de apoio marítimo, navios graneleiros e porta-contêineres. Para responder a essa demanda existem em todo o país 26 estaleiros de porte médio e grande, dos quais 19 estão no estado do Rio. Juntos, eles têm cpacidade de processar 570 mil toneladas de aço/ano, em 4,7 milhões de metros quadrados de área ocupada, com cerca de 40 mil trabalhadores qualificados.
Desde 2003, o setor já recebeu US$ 10,5 bilhões em financiamentos ou prioridades. Levantamento feito pelo Sinaval divulgado em abril deste ano mostra que no Brasil a crise não atinge o setor, blindado com os financiamentos do Fundo da Marinha Mercante e com as encomendas da Petrobras e da Transpetro. De acordo com o presidente do Sinaval,Ariovaldo Rocha, as encomendas em andamento nos estaleiros brasileiros, com contratos já assinados, somam mais 3,3 milhões de toneladas de peso bruto (TPB), somente em 25 navios petroleiros.
Estão em construção duas plataformas semi-submersíveis (P-55 e P56) e a plataforma fixa de Mexilhão. Estão previstos para contratação, ainda neste ano de 2009, mais 23 navios petroleiros, somando mais 1,7 milhão de TPB, três navios para transporte de bunker e 24