Industria alemã
A Alemanha foi unificada e tornou um país apenas em 1871 e apesar de ter se industrializado um século depois do Reino Unido e da França (séc. XIX), já havia superado essas nações no fim do século e liderava juntamente com os EUA a introdução de modernas tecnologias que caracterizaram a Segunda Revolução Industrial.
Desde o início de seu processo de industrialização, a mais importante região industrial alemã se formou na bacia dos rios Reno e Ruhr e continua sendo, conhecida como Renânia, onde aparecem centros industriais como as cidades de Colônia, Essen, Dortmund, Dusseldorf que concentram vários ramos como o siderúrgico, automobilístico (Mercedes Benz, Audi, Volkswagen, Porshe, BMW), petroquímico, mecânica de precisão, eletroeletrônico, química fina, tecnologia de ponta, entre outros. Outras regiões industriais que se destacam são as cidades de Frankfurt, Stuttgart, Heidelberg, Munique, Nuremberg, Bremen, Hamburgo, Hannover, Berlim, Leipzig e Dresden.
A Indústria alemã é fortemente caracterizada por conglomerados, monopólios e oligopólios. Uma das principais razões para o seu rápido avanço da industrial foram fatores que a diferenciavam das demais indústrias europeias entre eles o alto grau de instrução da classe trabalhadora. Os níveis de educação foram fundamentais para o desenvolvimento de tecnologias eficientes e o alto nível de inovação apresentado por todos os setores, a articulação financeira entre os seus bancos e indústrias (tanto privados quando públicos) também foram fatores importantes. Os cartéis permitiam que bancos e indústrias tivessem sempre o retorno desejado com os investimentos, a política de "potência de bem-estar", essa política era responsável pela forte presença do Estado na economia, permitindo o crescimento qualitativo e quantitativo das ferrovias, serviços postais e telegráficos.
A Indústria Alemã foi caracterizada principalmente pela indústria química e elétrica. A indústria química favorecida pelo