Individuaçao
É um processo através do qual o ser humano evolui de um estado infantil de identificação para um estado maior de diferenciação, o que implica uma ampliação da consciência. Através desse processo, o indivíduo identifica-se menos com as condutas e valores encorajados pelo o meio no qual se encontra e mais com as orientações provenientes do Si-mesmo.
Jung ressaltou que o processo de individuação não entra em conflito com a norma coletiva do meio no qual o indivíduo se encontra, uma vez que esse processo, no seu entendimento, tem como condição para ocorrer que o ser humano tenha conseguido adaptar-se e inserir-se com sucesso dentro de seu ambiente, tornando-se um membro ativo de sua comunidade. Jung afirmou que poucos indivíduos alcançavam a meta da individuação de forma mais ampla.
Um dos passos necessários para a individuação seria a assimilação das quatro funções (sensação, pensamento, intuição e sentimento)
Podemos concluir então, que a individuação é a manifestação na vida, do potencial inato e congênito da pessoa. Nem todas as possibilidades podem ser realizadas, de modo que a individuação jamais se completa. Ela é mais busca do que alvo, é um processo, algo dinâmico e que não finda.
A teoria junguiana é muito vasta, e aqui estão delineados os conceitos principais. Mas há outros igualmente importantes, como o processo Eu ou ego – centro da Consciência, simboliza os impulsos inferiores da personalidade; Sigízia, ou arquétipo da alteridade – diz respeito à oposição entre masculino e feminino na mente, constituindo uma elaboração voluntária do inconsciente -, o ‘animus’ corresponde à face masculina da mulher, enquanto a ‘anima’ refere-se ao lado feminino do homem; os Tipos Psicológicos, ou seja, a