Indira Gandhi
Indira Gandhi (1917-1984) nasceu em Allahabad, Índia, no dia 19 de Novembro de 1917. Filha de Jawaharlal Nehru, primeiro ministro indiano entre 1947 e 1964. Cresceu durante o período turbulento em que a Índia se liberta da Coroa britânica. Estudou na universidade indiana de Visva-Bharati e na Universidade de Oxford, na Inglaterra.
Começou na política em 1939, quando filiou-se ao partido do Congresso Nacional Indiano. Casou-se com Feroze Gandhi em 1942, mas a união durou pouco. Indira Gandhi acompanhou o pai em todas as visitas oficiais e foi sua conselheira para os assuntos nacionais. Tornou-se activista do movimento pela independência indiana. Indira chegou a ser presa por subversão, passando 13 meses na cadeia. Em 1955, foi eleita para o conselho executivo do Partido do Congresso Nacional e passados quatro anos, foi presidente do partido durante um ano. Após a morte do pai, tornou-se ministra da Informação e Radiodifusão, no gabinete do primeiro ministro Lal Bahadur Shastri, tendo liberalizado as políticas de censura.
Em 1966, com a morte repentina do primeiro ministro, Indira assumiu o cargo e no ano seguinte, foi eleita para um mandato de cinco anos. Tornou-se a primeira mulher chefe de governo da índia. Indira estava com 49 anos e permaneceu no governo por 15 anos. Contrariando os dirigentes do partido, Indira afastou a burocracia partidária, dividiu o partido e assumiu a liderança, abolindo os privilégios dos príncipes indianos. Sua popularidade aumentou quando ela implantou um programa socialista e separou a Índia do Paquistão, em uma guerra que deu origem a Bangladesh.
Em 1975, foi condenada por uma infracção nas leis eleitorais, durante a campanha de 1971. Manteve sempre a sua inocência e afirmou que a condenação fazia parte de uma tentativa para