Indios
O que mais me interessou foi o processo de deslocamento do Índio da aldeia para a cidade, por que creio eu que foi um fenômeno incrível e difícil para as crianças para terem uma educação bilíngue – no idioma indígena e em português.
Sobretudo quando aprendem a falar em casa um idioma que não é o português, as crianças indígenas que vão para escolas regulares têm dificuldade de alfabetização, pois têm que aprender códigos de um idioma que não conhecem. Esta situação sempre contribuiu para aumentar o preconceito em relação a elas, o que dificultava ainda mais a aprendizagem e a convivência na escola; assim como acontece no inicio do livro; Acontecimento inicial quando o aluno Mário* diz não conseguir entender a linguagem pronunciada, pois os professores falam muito rapidamente e explicam de forma brusca, não atendendo a todos os alunos de forma totalitária e igualitária.
A situação é semelhante quando as escolas são em aldeias, mas os professores não são indígenas. Mesmo que elas (as crianças) precisam aprender o português, precisava-se trabalhar a cultura do branco na nossa forma, Ao exigir professores indígenas, as comunidades impedem que o professor branco destacado pela livro em algumas partes possa alfabetizar. Tem toda uma relação de cultura indígena dentro disso.
Teve como foco a tentativa de identificar e analisar as dificuldades e tensões que a comunidade educativa escolar enfrenta no convívio com a diversidade étnica caracterizada pela presença de estudantes Paresi nas escolas urbanas. A procura por escolas urbanas por parte dos estudantes indígenas não é um fato novo, mas requer uma reflexão mais sistemática na