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TEXTO SOBRE O DOCUMENTÁRIO: A GENTE LUTA MAIS COME FRUTA.

O documentário começa relatando que os indígenas aprendem tudo com os mais velhos, os mais antigos, e plantam árvores frutíferas palmeiras e ervas medicinais, tudo é passado para os índios ainda na idade infantil, envolvendo toda a comunidade. Esses ensinamentos acontecem em grupos e mostra a preocupação dos índios com o desmatamento, passando de geração em geração a idéia de plantar para não acabar, não somente as árvores, mas também seu alimento, um deles até usa a expressão “essa planta é da Tainá, para ela comer fruta depois”.
A ideia de ensinar o plantio as crianças e plantar por volta da aldeia mais perto de suas casas têm a concepção e objetivo de não mexer no que é dos animais, respeitando o espaço de cada um. É desde 1946 que eles têm essa cultura, com intuito de enriquecer sua alimentação já cultivam mais de 146 espécies de plantas. Isso ajuda também na caça de aves e outros animais, afirma um dos personagens, pois muitos animais gostam de frutas e se aproxima da aldeia por ter esses alimentos, a expressão usada por um dos Ashaninkas é “os bichos comem as frutas e nos comemos os bichos com macaxeira”.
Com muita luta e com ajuda do governo eles conseguiram usar a verba da merenda escolar, destinada às escolas da aldeia para comprar os alimentos produzidos pela própria comunidade. É relatado também o descontentamento de quando os índios tinham patrões por que os patrões enriqueciam com o trabalho deles e na terra deles e hoje, com muita luta a terra é pertencente aos índios que plantam, produzem e tiram seu próprio sustento, é exposto também a dificuldade que tiveram pra retirar os “homens brancos de suas terras”, pois eles só queriam retirar madeira e caça sem a preocupação de repor tudo isso. Foi com ajuda da policia juntamente com a FUNAI que os Ashaninkas conseguiram demarcar a área de terra pertencente a eles. Essa demarcação ocorreu em 1992, ficando então com 872.050m², tendo