Indices - mirian leitão
Por dois pesos duas medidas? 06/08/2005 às 18:52
O ministro das Relações Exteriores da China, Li Zhaoxing, fez uma advertência aos líderes do Japão ontem contra a visita a um controverso santuário de guerra, dizendo que eles devem aprender com a história a fim de melhorar as relações com outros países.
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O Japão pedio desculpa e indenisou as vítimas???
Em viagem ao Japão para comemorar os 25 anos da assinatura de um acordo de paz do país com a China, Li comentou as visitas planejadas de vários ministros japoneses ao santuário Yasukuni de Tóquio, previstas para o dia 15, aniversário da rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial.
Ao menos três ministros do gabinete do premiê Junichiro Koizumi disseram que irão ao santuário, dedicado aos mortos do Japão na guerra, incluindo vários criminosos de guerra condenados. "Líderes japoneses não devem definitivamente visitar o santuário onde criminosos de guerra classe-A também estão. É um ponto de vista aceito universalmente pela comunidade internacional", disse Li em uma entrevista coletiva. "Devemos reconhecer corretamente a história, usá-la como um espelho para o desenvolvimento da relação entre os países", acrescentou.
Restos de gás mostarda
Visitas anuais de ministros e outros políticos importantes ao santuário têm irritado a China e outros países asiáticos que consideram o local um símbolo do militarismo do Japão no passado. Embora evite ir ao Yasukuni em 15 de agosto, Koizumi visita o santuário todos os anos desde que assumiu o poder, em abril de 2001. O premiê japonês planejava ir à China no ano passado para as comemorações do 30º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países, mas a viagem foi adiada em razão de uma visita sua ao santuário.
O governo chinês também exigiu uma compensação econômica do Japão em nome dos familiares das vítimas intoxicadas na semana passada no norte da China com restos de gás mostarda