Indica es e contra indica es para equoterapia
Como todo método terapêutico, a equoterapia não consiste apenas em colocar uma criança ou um adulto no dorso do cavalo. É indispensável e relevante que se conheça a patologia em causa, o cavalo, as técnicas específicas a serem adotadas nas áreas de saúde, educação e equitação e, igualmente, a necessidade do praticante. Para tanto, faz-se necessário estabelecer, antes de iniciar a primeira sessão, as indicações, contra indicações e as precauções a serem tomadas para cada praticante. INDICAÇÕES:
- Lesões cerebrais tais como paralisia cerebral, acidente vascular cerebral e traumatismo crânio encefálico;
- Seqüelas de lesões medulares como mielomeningocele;
- Atraso no desenvolvimento neuropsicomotor;
- Distúrbios comportamentais como autismo;
- Distúrbios visuais;
- Distúrbios auditivos;
- Seqüelas de patologias ortopédicas;
- Psicoses infantis;
- Síndromes genéticas como a Síndrome de Down.
CONTRA INDICAÇÕES RELATIVAS:
- Crianças com menos de 2 anos de idade, pelo excesso de estímulo que o sistema nervoso pode não absorver;
- Praticante com capacidade cognitiva baixa;
- Praticante com muito medo;
- Excesso de ansiedade, que pode alterar o tônus, diminuindo a atenção e coordenação;
- Fibromialgia, labirintite, escoliose estrutural ou grave;
- Convulsões, excesso de movimentos involuntários;
- Pós-operatório com fixação;
- Hemofilia,
- subluxações de quadril e ombros
- osteoporose.
CONTRA INDICAÇÕES ABSOLUTAS:
- Crianças com síndrome de Down abaixo de 3 anos de idade, pela lassidão ligamentar e instabilidade atlanto axial;
- Espinha bífida com sintomas neurológicos;
- Escoliose maior que 30º;
- Cifose grave;
- Rigidez total de articulação coxofemoral;
- Tumores ósseos;
- Osteoporose severa;
- Artrose de quadril;
- Distrofia muscular;
- Ferimento aberto;
- Hipertensão não controlada;
- Hidrocefalia com válvula;
- Artrite aguda;
- Ataxia grave;
- Luxação de quadril