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http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_cidades_em_Portugal
O Fenómeno urbano em Portugal
O fenómeno urbano em Portugal é relativamente tardio. Só na década de 50 do século XX o crescimento da população urbana supera o da população rural e na década de 60 e 70 esse crescimento da população urbana foi intensificado em consequência do forte êxodo rural verificado.
Esse forte movimento do campo para a cidade levou a uma forte concentração populacional junto do litoral, particularmente em torno das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto. Esta situação provocou uma situação bicéfala (domínio de duas grandes cidades relativamente aos restantes centros urbanos) na estrutura urbana de Portugal. A ausência de cidades portuguesas de média dimensão era a causa e a consequência deste desequilíbrio.
Rede urbana de Portugal em 1998 (dados dos censos de 1991)
Portugal continua a ser um dos países europeus com menor crescimento urbano.
A rede urbana portuguesa insere-se claramente como uma rede fortemente polarizada e centralizada. Assim sendo, Portugal tem o nível mais baixo de primazia (diferença populacional entre as duas maiores cidades) e o nível mais elevado de macrocefalia (descontinuidade entre os dois maiores centros urbanos do país e os que lhe seguem). A ausência de cidades de média dimensão é a causa destes desequilíbrios.
Assim, podemos constatar que a rede urbana portuguesa apresenta, vários problemas:
- Excessiva concentração populacional em Lisboa e Porto (macrocefalia);
- Ausência de centros urbanos de média dimensão;
- Reduzida importância das duas maiores cidades portuguesas em termos europeus.
Apesar de as áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa serem as regiões que apresentam maior número de residentes, não é nestas cidades que reside o maior número de pessoas, porque o tecido urbano destas duas cidades