Independência feminina
Há muito tempo já diziam que a mulher é o “sexo frágil”. Até quando? Hoje é fato que as mulheres estão cada vez mais presentes no mercado de trabalho, mas não só isso, estão também ocupando lugares máximos em grandes empresas.
Primeiramente foi mais uma questão de necessidade, as mulheres saíram da boca do fogão e foram trabalhar nas fábricas durante a Revolução Industrial, mas o verdadeiro começo desse movimento feminista foi durante a Segunda Guerra Mundial, em que os Estados Unidos tentava reestabelecer sua economia, porém seus homens estavam em guerra, lutando pelo seu país. Assim, decidiram criar uma campanha incentivando as mulheres a trabalhar e abandonar o antigo conceito da mulher dona-de-casa. A campanha usava como frase principal “We can do it!” – Nós podemos fzer isso! - onde ilustrava mulheres trabalhadoras e muito femininas. Depois, essas mulheres passaram a almejar conquistas maiores, salários maiores, cargos maiores, direitos iguais aos dos homens e principalmente o respeito. Foi então dada a largada aos movimentos feministas, a queima de sutiãs em praça pública e todo o subjetivismo que se deu nesse ato, a luta contra o preconceito e a necessidade de mostrar-se tão ou mais competente que os homens na área profissional. Independência e autossuficiência viraram palavras de ordem.
Foi uma luta travada abertamente contra o estereótipo feminino de que a mulher não possui voz, que são frágeis e ingênuas. Ao contrário do que todos pensavam ser capaz, a mulher mostrou que lidar com negócios era apenas uma extensão dos cuidados com a casa e a família. Após anos de uma elevação gradativa da mulher ao topo, essas passaram a escolher quando e se queria constituir um núcleo familiar. O que antes era visto com preconceito e completamente rejeitado pela sociedade, já não importava para as mulheres que, enfim, começaram a lutar pela sua completa independência. E que venham então os anticoncepcionais!