Incêndios florestais em unidades de conservação, prevenir ou remediar?
1. Introdução 2
2. Revisão Bibliográfica 3
3. Justificativa 5
4. Objetivo 5
5. Metodologia 5 1°Fase 5 2° Fase 13
6. Resultados e Discussão 17
7. Conclusão 17
8. REFERÊNCIAS 17
9. ANEXOS 18
Introdução
A ocorrência de grandes incêndios florestais em Unidades de Conservação (UCs) no Brasil pode ser considerada uma grave ameaça para a conservação da biodiversidade e manutenção de processos ecológicos. No entanto, os fogos florestais causam não só perdas ecológicas mas também económicas e sociais. A madeira queimada apresenta menor valor de mercado, casas e outras infra-estruturas podem ficar danificadas; muitos produtos de natureza não lenhosa são afectados, como os cogumelos ou ervas medicinais; as actividades de recreio e turismo nestes espaços ficam comprometidas; a biodiversidade local pode diminuir; o carbono retido na vegetação é libertado para a atmosfera; em áreas declivosas o risco de erosão aumenta significativamente; pessoas podem experimentar problemas de saúde ou até mesmo morrer. Neste sentido, para além de estudos dedicados aos diferentes aspectos dos fogos florestais (ignição, propagação, etc.) também se deve ter em atenção estudos relativos aos custos de natureza social e económica provocados pelos incêndios. No Brasil, as causas dos incêndios florestais nas UCs têm sido principalmente devido ao uso incorreto do fogo por pessoas, para renovação de pastagens e limpeza de restos de cultura nas propriedades vizinhas. Neste sentido, freqüentemente não são realizados aceiros, as condições climáticas não são verificadas, o período da realização da queima é inadequado e há desconhecimento sobre equipamentos de controle do fogo e alternativas ao uso de queimadas. Além disso, são também causas freqüente as de origem humana, como a ação de incendiários, caçadores, pescadores e soltura de balões, entre outras (Medeiros, 2002). O Parque Nacional do Itatiaia (PNI)