INCONTINÊNCIA URINÁRIA NO IDOSO
Palavras-chave: idoso, incontinência urinária e fisioterapia.
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1 Abrangência do problema
A definição adotada pela sociedade internacional de continência diz ser o estado no qual a eliminação involuntária de urina se constitui em problema social ou de higiene, podendo ser demonstrada de forma objetiva (Abrams e
Cols,1988).
Assim como temos a continência urinária, existe também a incontinência retal que consiste na eliminação involuntária de fezes. Ambos afetam tanto no sexo masculino como no feminino.
A incontinência é um problema comum e importante nas pessoas da terceira idade, onde envolve seus familiares e profissionais que prestam assistência. O fisioterapeuta que for lidar com a incontinência precisa estar preparado e atento, adaptar sua abordagem, demonstrar-se compreensivo e colaborar com os familiares que cuidam do paciente.
Os métodos mais utilizados de tratamento são: treinamento da bexiga, exercícios para assoalho da pelve, restrição de consumos de alimentos que causam efeitos diuréticos no organismo, principalmente a cafeína. Esses métodos produz um efeito de cura ou melhoria do problema.
1.2 Prevalência da Incontinência Urinária
Em pessoas da terceira idade a prevalência da incontinência chega as vezes a 30% podendo variar.
Os principais fatores de risco são: sexo, idade, partos, menopausa, tabagismo e obesidade, sendo mais frequente no sexo feminino. Presença de doença aguda ou crônica contribui ainda mais para agravar o problema.
1.3 Implicações Físicas, Psicossociais e Econômicas da Incontinência.
Existem alguns fatores que mantêm relação direta com o vazamento da urina ou fezes, sendo ele: irritações da pele do períneo, presença de rásgades ou úlceras e infecções das vias urinárias.
Além desses fatores, não pode ser ignorado o fato de impacto físico que sofre a pessoa idosa, onde muitas vezes vê-se que ela perde sua auto-estima podendo levar a uma