Iu - incontinência urinária
Incontinência urinária é a perda involuntária da urina pela uretra. É um distúrbio mais frequente no sexo feminino, definida também como a saída involuntária da urina em horas e locais inadequados. Ela leva ao isolamento, depressão, perda da auto-estima e má saúde.
A IU é causada pelo aumento da pressão intra-abdominal, ineficácia da musculatura do assoalho pélvico, dentre outros inúmeros fatores. A desinformação torna-se um problema incurável. Estudos relatam que no Brasil cerca de 45% da população tenha IU, desses 50% apresentem Incontinência Urinaria de Esforço (IUE), 20% tenham Incontinência Urinaria de Urgência (IUU) e 30% apresentem sintomas mistos (IUE + Instabilidade Vesical).
A prevalência da incontinência urinária aumenta com a idade, mas não é parte inevitável do envelhecimento. Há sempre uma condição médica subjacente que deve ser identificada e corrigida independente da idade, seja por fisioterapia, medicamentos, cirurgia ou uma combinação desses.
FISIOLOGIA DA MICÇÃO
O conhecimento do funcionamento do trato urinário inferior, bem como dos mecanismos de manutenção da continência urinária são fundamentais para compreensão de tratamento das diversas afecções uroginecológicas, tais como incontinência urinaria de esforço, incontinência urinaria de urgência e outras (BEREK, 1998).
O ato de micção compreende duas fases: armazenamento ou enchimento vesical e esvaziamento ou expulsão, envolvendo funções antagônicas da bexiga e uretra. A micção e a continência urinária estão sob a coordenação de complexos eventos neurológicos entre sistemas nervosos central e sistema nervoso periférico, que garantem o ato miccional (SAMPAIO, 1999). A interação entre sistemas nervoso central, sistema nervoso periférico e trato urinário inferior dá-se através de níveis de controle miccionais, circulatórios neurológicos e reflexos da micção. Segundo Guyton e Hall (2002), o processo de micção envolve duas etapas principais: