iNCLUSÃO sOCIAL

Capítulo II
Sala de Recursos Multifuncionais De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, a educação especial é complementar na formação do aluno com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades ou superdotação, pois sua escolarização deve acontecer no ensino comum. Para isso, este mesmo documento apresenta uma importante ferramenta e/ou dispositivo para somar com o trabalho do professor da escola regular: o Atendimento Educacional Especializado nas salas de Recursos Multifuncionais dentro das instituições de ensino regular. As salas de recursos multifuncionais são espaços localizados nas escolas de educação básica onde se realiza o atendimento Educacional Especializado (AEE). Tais salas são formadas por mobiliários, materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade, equipamentos específicos e de informática. De acordo com Brasil (2007), estas salas permitem que o atendimento Educacional Especializado, feito no turno oposto ao da sala de aula comum, seja realizado na própria escola em que o aluno frequenta ou em outra escola próxima à sua. Se um educando precisar dos recursos da comunicação aumentativa e alternativa, o ideal é que eles estejam disponíveis na escola em que o aluno frequenta como um direito próximo ao seu cotidiano escolar. Os alunos atendidos na sala de recursos multifuncionais são os considerados públicos-alvo da educação especial, que apresentam impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem prejudicar sua participação e ação na sociedade. Neste sentido, são alunos da sala de Recursos Multifuncionais, pessoas com transtornos globais do desenvolvimento; aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor; comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluindo também alunos com