Inclusão social Inclusão social é um termo amplo, utilizado em diversos contextos, geralmente para fazer referência à inserção de pessoas, que em algum momento foram excluídas, na sociedade. Essa exclusão se dá por diversos motivos, como por exemplo: condições socioeconômicas, raça, opção sexual, deficiências físicas e mentais e falta de acesso a tecnologias. Um dos principais tipos de exclusão é a que tem por motivo as condições socioeconômicas. Essa exclusão é vista claramente na diferenciação entre as classes. Por exemplo, uma pessoa pertencente à classe alta tem bem mais prestígio e influência na sociedade, enquanto um indivíduo da classe baixa tem bem menos oportunidades de trabalho, de estudo, e muitas vezes são julgados como marginais. É lamentável que essa diferenciação, que tem origem na antiguidade, ainda aconteça. As pessoas menos favorecidas não devem ser julgadas, pois elas não escolheram essa condição, visto que para esses indivíduos as oportunidades são bem mais restritas. É fato que o governo cria medidas que procuram incluir socialmente essas pessoas, minimizando a desigualdade, tais como: bolsa escola, bolsa família, fome zero e cotas em universidades para estudantes de baixa renda; no entanto, como vivemos em uma sociedade capitalista, atingir a igualdade socioeconômica é impossível. Outro tipo de exclusão, é a racial. Essa tem origem nos tempos de colonização, em que os europeus se viam superiores aos negros africanos e aos indígenas. Mesmo com a abolição da escravatura, em 1888, e com a proibição do racismo na Constituição de 1988, ele ainda perdura nos dias de hoje. Todos os dias pessoas são excluídas por suas características físicas, o que é vergonhoso diante da grande evolução sofrida pelo homem. Para amenizar essa situação, o governo também criou uma medida: a lei de cotas raciais. Essa lei busca favorecer a entrada de raças historicamente reprimidas no ensino superior. O que é um paradoxo, pois ao mesmo tempo que os insere nas