Inclusão Escolar e a Orientação Educacional
Felizmente em Guaíba contamos, em praticamente em todas as escolas, com uma equipe multidisciplinar que forma uma rede de proteção aos alunos.
São perfeitas? Certamente não! Nosso caminho ainda é longo, no entanto minha experiência aponta para um caminho em que estamos mais perto de uma saída do que muitos outros municípios do país. Temos uma equipe!
Como podemos ver no livro Caminhos para a Inclusão: um guia para o aprimoramento da Equipe Escolar de José Pacheco, Porto Alegre: Artmed, 2007..."Os professores e os serviços de apoio, juntamente com as famílias, adotaram maneiras de trabalhar baseadas em colaboração, reconhecimento da experiência mútua." Diz ainda: "Os especialistas em serviços de apoio têm perfis profissionais muito diferentes como resultado de seu treinamento e experiência de trabalho e pertencem tanto a círculos educacionais como a círculos sociais ou da saúde."
Pensando no círculo educacional é aí que se insere o trabalho do Orientador Educacional, profissional que tem entre suas atribuições fazer a mediação de conflitos, bem como formar a rede família-professores-alunos e comunidade escolar. Isso basta também não! No entanto como vemos nos trechos colhidos atuamos, como Orientadores, justamente na Gestão do Cuidado e fazemos parte desta Equipe de apoio e de especialistas que podem fazer da escola, uma Escola para a Paz, como Maria Montessori almejava já na década de 30 em seu discurso em Genebra, quando então foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz! Todos somos sabedores disto?
Uma história tão antiga que retorna e retorna sempre às nossas escolas...a violência, os abusos, a interferência da mídia entre tantos outros.
Como Orientadora e pesquisadora de violência desde 1996, percebo que a força da Equipe constrói uma Escola para a Paz, aos poucos, com cuidado...na Gestão do Cuidado, porém objetiva e determinadamente.
Como minha