Inclusão digital
Quando se fala em Inclusão Digital, fala-se em dar acesso à tecnologia de informação e comunicação. Mas 'Incluir Digitalmente' significa, antes de tudo, melhorar as condições de vida numa determinada região ou comunidade com ajuda da tecnologia. Nossa vida está marcada pela revolução da informática, da robótica, e da microeletrônica. Cada vez mais estamos dependentes das máquinas, e daí a necessidade da criação de estratégias que viabilizem a inclusão das pessoas (de todas as faixas etárias) no mundo tecnológico. “Em termos concretos, incluir digitalmente não é apenas “alfabetizar” a pessoa em informática, mas também melhorar os quadros sociais a partir do manuseio de computadores. Como fazer isso? Não apenas ensinando o bê-á-bá do informatiquês, mas mostrando como ela pode ganhar dinheiro e melhorar de vida com ajuda daquele monstrengo de bits e bytes que de vez em quando trava.” (Paulo Rebêlo, 2005)
Não sabemos exatamente qual vai ser o padrão do uso da tecnologia da informação nas diferentes atividades profissionais daqui pra frente. Só sabemos que ela estará em todas. Portanto, ela será diferencial para as pessoas. Estarão integradas nas atividades de trabalho as pessoas que estiverem incluídas digitalmente. Então passa a haver a necessidade de uma política pública efetiva para isso. E que, assim como foi feito com a educação e a saúde, tem que ser articulada entre municípios, Estados e União.
Somente colocar um computador na mão das pessoas ou vendê-lo a um preço menor não é, definitivamente, inclusão digital. É preciso ensiná-las a utilizá-lo em benefício próprio e coletivo. Induzir a inclusão social a partir da digital ainda é um cenário pouco estudado no Brasil, mas tem à frente ótimos resultados obtidos por outros países, cujas ações são reconhecidas e elogiadas mundialmente.
Um exemplo:
Queremos colocar um telecentro* em uma favela para que as pessoas de lá recebam um modelo das elites brasileiras? Para que elas se espelhem