Inclusão Digital

INCLUSÃO DIGITAL E SEUS DESAFIOS

Estudos comprovam que a realidade nacional do nosso país é que um terço de nossa população vive na pobreza absoluta e com baixos níveis de escolaridade, mesmo o país tendo desenvolvido nestas últimas décadas, as desigualdade sociais continuam a ser notórias em nossa sociedade, e é exatamente nesta área que é inserido a inclusão digital.
A compreensão do termo inclusão digital é de suma importância já que tem sido pauta das políticas públicas como também objeto das ações de diferentes ONGs, tanto pelos diferentes conceitos que esse tema pode trazer, quanto por ser tratada por diversas áreas e interesses. Vemos que o termo inclusão digital entra em cena na política de implantação de Programas da Sociedade da Informação. Os excluídos digitais estão à margem da sociedade em rede, o qual tem sido chamado de analfabetismo digital. Sem a inclusão digital os programas de governo eletrônico acabariam privilegiando uma parte da sociedade e não ela como um todo aumentando assim a desigualdade social.
No Brasil o programa de inclusão digital começou no ano de 2000, com o intuito de levar a tecnologia da informação para as pessoas mais desfavorecidas, onde através de incentivos poderiam ingressar no mundo digital, essas medidas são implementadas como políticas públicas compensatórias, que é a política que tenta minimizar carências na condição de vida da sociedade, tais medidas compõem a universalização da tecnologia da informação e comunicação, sendo como ação de combate ao que se denomina exclusão digital.

O uso da noção de exclusão, no âmbito das políticas públicas, permite a adesão à políticas que tratam os problemas sociais como adendos, e também como fatalidades decorrente da hegemonia das leis econômicas e dos ditames do capital financeiro (fora dos quais se estaria excluído do mundo “globalizado”). Permite portanto tratar a exclusão como 'resíduo necessário', ainda que não desejável, das necessárias leis do mercado e da