Inclusão da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho¹
1 Introdução Segundo os dados do IBGE de 2010, no Brasil, 23,9% da população apresenta algum tipo de deficiência seja ela auditiva, visual, motora, intelectual ou mental. E apesar desse número expressivo e da existência da Lei de Cotas, Lei n. 8.213, de 24 de julho de 1991(BRASIL, 1991), que é uma lei que tem por objetivo a inclusão das Pessoas Com Deficiência no Mercado de Trabalho, percebe-se poucos estudos voltados para essa área e quase nenhuma preocupação com o cumprimento da lei ou com a qualidade com que está sendo cumprida. Apesar das alterações ocorridas no mundo do trabalho, no comportamento das pessoas e nos avanços tecnológicos ainda de acordo com Souza e Kamimura (2010) “o sentido dado ao trabalho pelo capital é completamente diverso do sentido que a humanidade confere a ele.” A inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho ainda hoje é vista de forma complexa e heterogênea, por haver resistência por parte da sociedade, tanto pelos empregadores que não os veem de forma produtiva mas simplesmente como um cumprimento legal dentro da empresa. Isso tem sido um empecilho para a inserção das pessoas com deficiência mais greves no mercado de trabalho , pois estes acabam sendo excluídos. Tanto Souza;Kamimura(2010) e Pereira; Passerino (2012).concordam que o mundo do trabalho do trabalho atual exige cada vez um profissional mais qualificado, o que acaba agravando as desigualdades sociais e a ampliação do desemprego, e este novo cenário do mercado de trabalho dificulta ainda mais a inserção da pessoa com deficiência no mesmo. É nesse mundo que entra em cena o Terceiro setor que é uma das portas que a pessoa com deficiência encontra como uma facilitação de seu acesso as vagas disponíveis no mercado de trabalho.
¹ Acadêmica Serviço Social: Sirineia de Jesus Fidelis. Professoras: Anny Letícia Pereira Coelho, Arlete Anchieta e Helena Monteiro.
2. O Perfil da Pessoa com