A inclusão social das pessoas com deficiência deve ser um dos objetivos nas sociedades que defendem os valores da universalidade e da integração, além do respeito pelas diferenças pessoais. Com a inclusão através do trabalho, a pessoa com deficiência pode demonstrar suas potencialidades e competências, e construir uma vida mais independente e autônoma. E o trabalho exerce um efeito reabilitador na vida das pessoas com deficiência, na medida em que contribui para o aumento da auto-estima e nível de ajustamento pessoal. Para essas pessoas, trabalhar significa, entre outras coisas, poder abandonar sua condição de “excepcional” e juntar-se à rotina diária das demais pessoas, lutando por sua sobrevivência e manutenção. (Mendes, 2002). Ao utilizar a terminologia pessoa com deficiência para fazer referência ao objeto desse estudo, sejam pessoas com deficiência auditiva, física, mental, múltipla e visual; considera-se que a utilização do termo genérico mais corrente em nossos dias, pessoa portadora de necessidades especiais, é um fator complicador, na medida em que, não permite identificar de que sujeito se está falando, exigindo sempre a adjetivação do termo. Como bem apontou Jannuzzi (1985), a variação terminológica é uma constante e mais parece destinada a minimizar a forma pejorativa com que essas pessoas são percebidas socialmente. As mudanças, contudo, não têm mais que um efeito transitório. Como Sassaki (2003) aborda a expressão "pessoa com necessidades especiais", que é um gênero que contém as pessoas com deficiência, mas também acolhe os idosos, as gestantes, enfim, qualquer situação que implique tratamento diferenciado. Igualmente se abandona a expressão "pessoa portadora de deficiência" com uma concordância em nível internacional, visto que as deficiências não se portam, estão com a pessoa ou na pessoa, o que tem sido motivo para que se use, mais recentemente, a forma "pessoa com deficiência". As pessoas com deficiências encontram dificuldades para