inclusao
O presente estudo visa analisar um dos assuntos mais sérios e controvertidos da área educacional: O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade conforme denominado na quarta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV) da Associação Psiquiátrica Americana (APA). Para simplificarmos a leitura, utilizaremos à sigla “TDAH” (Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade) para nos referir a este transtorno ao longo do texto. Espertos, hiperativos, agitados, diabinhos e pestinhas, costumam ser alguns dos adjetivos usados pelas pessoas para caracterizar crianças que de uma forma ou outra parecem ter uma fonte quase infinita de energia. Elas parecem estar em movimento constante, nem mesmo seus pais conseguem faze-las ficarem quietas. O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é responsável pela enorme frustração que pais e seus filhos portadores desse distúrbio experimentam a cada dia. Crianças, adolescentes e adultos hoje diagnosticados com TDAH são frequentemente rotulados de problemáticos, desmotivados, malcriados, indisciplinados, ou até mesmo, pouco inteligentes. Há uma conotação negativa a maioria daquilo que lemos ou ouvimos sobre o assunto. A razão disso é o fato deste transtorno continuar sendo pouco conhecido, apesar dos estudos a respeito terem se intensificado nas ultimas décadas e a prática ter mostrado que 3% a 5% das crianças em idade escolar podem ser incluídas nesse diagnóstico. Talvez o maior problema que ocorra em relação à TDAH está no fato de que o conhecimento sobre este transtorno seja muito pequeno na população leiga e até mesmo nas áreas médica e psicológica. Neste trabalho tentamos reunir todas as informações que conseguimos coletar sobre os diversos aspectos deste transtorno, esperando que possa haver uma melhor compreensão do que seja TDAH e quais os recursos disponíveis para o seu tratamento além de fornecer novas alternativas para a integração do indivíduo na