imunossenescência

1. Introução
Os avanços nas áreas de saúde e sociais contribuíram para o aumento da longevidade da população. Estima-se que a população de idosos em 2025 atinja quase 2 bilhões de indivíduos.
O idoso tem uma frequência aumentada de doenças infecciosas, crônicas, neoplásicas, processos inflamatórios exacerbados e alterações de autoimunidade. Todas estas morbidades são fortemente influenciadas por alterações no sistema imunológico.
À medida que envelhecemos, inúmeras modificações ocorrem em nossa complexa estrutura biológica. Cada organismo sofre específicas alterações morfológicas, bioquímicas, fisiológicas e psicológicas, com influências genéticas e ambientais características. A imunossenescência é caracterizada por alterações quantitativas e/ou qualitativas em componentes celulares e moleculares, os quais levam a um estado de inadequada atividade do sistema imunológico.
Tal fato propicia uma maior suscetibilidade a infecções, menor resposta a imunizações, maior índice de fenômenos autoimunes, neoplásicos e degenerativos, quando comparados a indivíduos mais jovens
As alterações que ocorrem nos idosos, geralmente, cursam de maneira insidiosa. Desse modo, as patologias, quando evidenciadas, já podem estar em avançado estágio de desenvolvimento.
O aprofundamento do conhecimento sobre a imunossenescência se torna essencial para melhor entender o perfil imunitário do idoso, suas alterações e consequências. Com isso, poderemos intervir de forma mais eficiente nestes indivíduos, visando a prevenção de doenças e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida dos idosos.

5. Imunidade adaptativa
Definição imunidade adaptativa: É uma resposta de defesa, igualmente eficaz a resposta Inata, porém e mais lenta e duradoura, sendo mediada por Linfócitos B e T.
Como consequência dos eventos que acontecem no timo: Atrofia Tímica (órgão maturação de linfócitos T), Diminuição IL7, Não foi observado diferença significativa quanto ao número total de Linfócitos T,