Império de Napoleão

A opinião pública foi estimulada pelos apoiadores de Napoleão, que levou à autorização para a colocação definitiva do governo do Império. Em plebiscito realizado em 1804, aprovou-se a nova fase da era napoleônica com quase 60% dos votos, reinstituiu-se o regime monárquico na França e indicou-se Napoleão para ocupar o trono.
Realizou-se uma festa em 2 de Dezembro de 1804 para efetuar a coroação do Napoleão I na catedral de Notre-Dame. Um dos momentos mais sabidos da História ocorreu nesta noite, onde, com um ato surpreendente, Napoleão I retirou a coroa das mãos do Papa Pio VII, que viajou especialmente para a cerimônia, e ele mesmo se coroou, numa postura para deixar claro que não ia aturar autoridade superior à dele. Logo depois também coroou sua esposa, a imperatriz Josefina.
Concederam-se títulos da nobreza aos familiares de Napoleão, por ele mesmo. Além disso, colocou eles em altos cargos públicos. Formou uma nova corte com membros da elite militar, da burguesia e da nobreza antiga. Para celebrar a alegria de seu governo, Napoleão I construiu monumentos grandes, como o Arco do Triunfo que, como outras grandes obras da época, por ser muito grande e gerar emprehos, melhorava sua imagem diante do povo.
O Império Francês atingiu sua duração máxima neste período, em torno de 1812, com quase toda a Europa Ocidental e grande parte da Oriental ocupadas, possuindo 150 departamentos, com 50 milhões de habitantes, quase um terço da população européia da época.
Nesta etapa, Napoleão realizou uma série de batalhas para a conquista dos novos territórios para a França. O exército francês aumentou o número de armas e de batalhadores, e se tornou o imperador mais poderoso de toda a Europa.
Pensando que a expansão e crescimento econômico-militar da França era uma ameaça à Inglaterra, os legados ingleses formaram ligações internacionais para se rebelar ao novo governo francês e a seu imperionalismo. Também acreditavam que o governo francês poderia influenciar em países que