Impressões da Iniciação
V M
Ir1º Vig
Ir2º Vig
Meus IIr
Transformar em palavras todas as emoções e sentimentos que tomaram a minha alma nos momentos que antecederam e, principalmente, durante todas as viagens que cumpri no rito de iniciação é tarefa das mais difíceis.
Após ter recebido o honroso convite para ingressar na Maçonaria, me pus em busca de conhecimento. Após infindáveis horas buscando literatura sobre o Rito Maçônico e, principalmente a respeito do momento da iniciação, confesso que fiquei bastante apreensivo e ansiosamente nervoso.
A internet nos traz uma enormidade de informações (positivas e negativas) e destaca haver muitos mistérios (??) a rondar os ritos de iniciação e tais pesquisas causaram-me mais aflições e dúvidas.
A acolhida carinhosa de meus guias e futuros IIr proporcionaram-me a confiança e tranquilidade que amainou-me o espírito e fez com que parte do nervosismo se dissipasse.
De costas para a porta da sala que posteriormente adentraria, fui privado do sentido da visão, sendo-me colocado uma venda, a qual somente durante um breve período na Câmara de Reflexão me foi tirada e, imediatamente recolocada. Ficou claro para mim que daquele momento em diante eu deveria depositar confiança total em meus guias.
A privação da luz, ao contrário do que imaginei, aguçou-me os sentidos olfativos e auditivos, de tal forma que quase podia ver tudo ao meu redor. Isto me tranquilizou ainda mais.
O Irmão Terrível cordialmente solicitou que eu retirasse meu paletó e ajudou-me a desnudar a parte superior do meu peito e braço esquerdo e em seguida levantou a perna esquerda de minha calça, deixando também desnuda minha perna até a altura do joelho. Este simbolismo, conforme saberia depois, conhecido como “nem nú, nem vestido” pretende levar o profano à reflexão de que neste momento somos todos iguais e desprovidos de qualquer vaidade....
Por ser um homem crente em Deus, tinha a certeza de que