maconico
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Ser iniciado na Maçonaria é um dos momentos mais marcantes na vida de um homem. É como nascer de novo, um renascimento para uma nova vida de luz, harmonia e amor fraternal. É como se depois de toda uma vida de caminhos incertos e muitas vezes tortuosos, soubéssemos de imediato – como um lampejo ou uma visão que só os olhos do espírito podem captar e interpretar – que a maravilhosa dádiva da luz só tende a aumentar e iluminar cada vez mais nossa vida, apontando uma única direção no meio de todo um mar de escuridão: um radiante caminho de paz, de amor e de conquistas espirituais que se descortina e que dissipa a névoa das incertezas que assombravam o nosso passado profano e sem norte.
Ao mesmo tempo que este presente nos deixa um tanto quanto deslumbrados e orgulhosos da honra que nos foi concedida em um primeiro momento, muito cedo descobrimos que é só o começo de uma longa jornada rumo ao belo, ao justo, ao sublime e ao perfeito e que, para tanto, muito trabalho temos à nossa frente. E talvez seja esta a impressão que mais nos chama a atenção.
Ao sermos carinhosamente recebidos como Aprendizes, as atitudes de nossos Irmãos logo nos desperta um suave sentimento de humildade, de respeito e de enérgica responsabilidade para com a grande obra de construir um mundo melhor, mais fraterno, mais livre e mais justo para todos os homens; humildade que é própria de um obreiro, ou melhor dizendo, de um pedreiro-livre, que não se deixa levar pela tirania de suas próprias necessidades e de suas próprias concepções.
A propósito, outra impressão por demais marcante em nossa iniciação - que tem o condão de emocionar o espírito livre ou aquele espírito que luta todos os dias de sua vida em busca da verdadeira liberdade -, é o compromisso com o progresso do homem tomado como indivíduo e como membro da coletividade; o compromisso de lutar contra a