Impressionismo
Convém destacar, no entanto, que “impressão” não era um termo novo. A palavra já circulava nos ateliês de artes, indicando que a pintura era mais baseada na percepção individual do artista, sua “impressão” sobre um tema, do que na reprodução exata da realidade.
Além disso, em sentido lato, a palavra era usada para descrever a primeira leitura de um tema feita pelo artista, que realizava um esboço espontâneo e ligeiro. Na academia de arte, esboço é o primeiro passo de um pintura.
A formação do grupo
O grupo principal de pintores impressionistas é composto de jovens artistas residentes em Paris, amigos em sua maioria. Estudaram pintura em escolas de arte liberais da capital francesa, especialmente a Académie Suisse e o Ateliê Gleyre.
Técnica
Na pintura impressionista, os artistas não pintam os objetos como eles são, mas como eles se apresentam sob a ação deformadora da luz. Não se baseiam na tradição dos grandes mestres ou nas regras acadêmicas, mas em uma visão pura e dinâmica do mundo. O olho, portanto, esté em primeiro lugar – ao invés, por exemplo, do cérebro ou da alma.
Pintura ao ar livre
Os impressionistas pintam a natureza, especialmente os seus aspectos mais efêmeros: o mar e os seus reflexos, o céu e as nuvens passadiças, a fumaça e suas inconstâncias, o sol e suas vibrações coloridas. Interessados em temas tão fugazes, os impressionistas pintam ao ar livre, captando impressões fugidias – é a chamada pintura plein air.
Temática
O tema da pintura, para os impressionistas, é secundário. A luz do sol é sempre o assunto principal da obra. O artista não pinta o que ele sabe ou o que ele imagina, mas o que ele vê, sem qualquer traço de subjetividade. Sua visão é sempre renovada em função da luz e suas variações. A arte afasta-se da obrigação da verossimilhança e a atenção muda do conteúdo para a técnica pictórica.
Primeira exposição
A primeira mostra impressionista nasce quando os pintores modernos da época não encontram