Imprensa
135264 -Agrupamento de Escolas de Fronteira
CICLO DE FORMAÇÃO 2010 / 2013 –
1º Ano -Ensino Profissional (Secundário)
Curso Profissional Técnico de Energias Renováveis
Ano Lectivo 2010/2011 -10º Ano / Turma A
Disciplina: Área de Integração
Área III –
O Mundo
Unidade Temática 8 –
A Internacionalização da Economia, do Conhecimento e da Informação
Tema-Problema 8.3 -DE ALEXANDRIA À ERA DIGITAL: A DIFUSÃO DO CONHECIMENTO ATRAVÉS DOS SEUS
SUPORTES
A INVENÇÃO DA IMPRENSA
"A invenção da imprensa é o maior acontecimento da história. É a revolução mãe... é o pensamento humano que larga uma forma e veste outra... é a completa e definitiva
mudança […], que, […], representa a inteligência."
Victor Hugo, Nossa Senhora de Paris, 1831
A prensa desenvolvida por Gutenberg não era, de facto, uma invenção totalmente nova -já os chineses haviam usado técnicas de impressão de letras, especialmente em tecido -mas a maneira como ele a usou, essa sim foi inovadora: o molde das letras com tinta é colocado numa plataforma que desliza até à parte inferior de uma estrutura metálica; uma prensa é accionada através de uma barra que provoca a compressão, fazendo com que a estrutura que suporta o papel o "carimbe" com aquelas letras com toda a força, fazendo, assim, a impressão da letra no papel. Como as letras eram metálicas e amovíveis, cada caracter era separado e podia facilmente ser
removido se se estragasse ou se houvesse necessidade de alterar algo no texto. Gutenberg inovava ao transpor para a prensa tabuleiros que continham todo o tipo de caracteres normalmente usados na escrita manual: letras maiúsculas e minúsculas, sinais de pontuação, abreviaturas, etc., postas em conjunto para formar palavras, linhas e páginas inteiras de texto impresso. Com tal estrutura montada, Gutenberg concluiu que seria perfeitamente possível imprimir cerca de 300