imprensa
Apesar das graves perdas patrimoniais, existem ainda, em alguns países, conjuntos de peças que assinalam os principais momentos da evolução tecnológica do sector.
O prelo de Gutenberg (séc. XV), onde pela primeira vez foram utilizados os caracteres móveis, é o início duma longa história da tecnologia gráfica. Contudo, só passados cerca de quatro séculos (final do séc. XIX), com a construção do prelo de Stanhope, totalmente em ferro, é que a tipografia evoluiu acentuadamente. Senefelder tinha já inventado um novo processo de impressão, sem semelhança com nenhum anterior - a Litografia.
Logo em 1811,Frederick Koenig contrói a primeira máquina cilíndrica, e introduz definitivamente o mecanismo na imprensa, facilitando desta forma a reprodução. É desta máquina que partem todos os outros progressos na velocidade da impressão, até às actuais rotativas. O secular trabalho do compositor manual é, entretanto, ameaçado pelo aparecimento da composição mecânica com os sistemas Linotype, Typograph e Monotype. O sistema offset, inventado no princípio do séc. XX, só viria a impôr-se no pós-II Grande Guerra, substituíndo irreversivelmente a impressão tipográfica tradicional. Entretanto, os sistemas computorizados e de telecomunicações conquistam rapidamente a imprensa, nomeadamente os jornais, permitindo impressões simultâneas à distância...
O Museu Virtual da Imprensa permite-lhe conhecer alguns destes marcos da tecnologia da imprensa, sistematizados em quatro grupos:
Pré-impressão - (fundição, composição manual e mecânica, fotogravura, fotomecânica)
Impressão
- (tipografia, litografia)
Acabamentos
- (encadernação)
Diversos
Pré-impressão
(fundição, composição manual e mecânica, fotogravura, fotomecânica)
Designação: Tipos em madeira
País: Portugal
Função: Utilizados na impressão de cartazes