Imprensa brasileira: Os jornais Correio Braziliense e Gazeta do Rio de Janeiro
Imprensa brasileira: Os jornais Correio Braziliense e Gazeta do Rio de Janeiro
O começo
Imprensa Régia, esse foi o primeiro nome de muitos que a Imprensa Nacional teve, criada pelo príncipe regente D. João, em 13 de maio de 1808, no Rio de Janeiro, essa instituição pública carrega 200 anos de história, uma das mais antigas do país e que se confunde com a História do Brasil e marca o desenvolvimento da informação e da cultura brasileira. E sem dúvida é um dos mais importantes legados da transferência da Corte Portuguesa para o Brasil, uma herança que sempre se mostrou imprescindível para a sociedade brasileira.
Ao contrário dos principais países latino-americanos o Brasil entrou no século XIX sem tipografia, sem jornais e sem universidades (que formava o público leitor). Com o decreto assinado por D. João, surgia a Imprensa Brasileira em 13 de maio de 1808, que tem duas datas como marcos fundadores: o lançamento em Londres do Correio Braziliense, em 1º de junho, e a criação do primeiro jornal impresso no, país, a Gazeta do Rio de Janeiro, em 10 de setembro do mesmo ano.
O Correio: De 1808 a 1822, esse foi o tempo de circulação do primeiro jornal brasileiro regular livre de censura em língua portuguesa, o Correio Braziliense, conhecido também como Armazém Literário, foi fundado pelo português Hipólito da Costa, em Londres, suas publicações aconteceram sempre em Londres e sempre como mensário. É considerado um jornal não só brasileiro, mas também português, circulava clandestinamente no Brasil e em Portugal e o seu conteúdo noticioso, era baseado nos acontecimentos das Américas e da Europa,
Hipólito da Costa relator (1775 – 1823), natural da Colônia de Sacramento (atual território uruguaio), defendia ideias liberais, como a de uma monarquia constitucional, liberdade de imprensa e o fim da escravidão, o que deixava claro o teor iluminista em suas publicações. Deu extensa cobertura