impostos diferidos
O método ABC, que é o acrónimo de activity based costing, é um sistema de custeio baseado nas actividades das entidades (empresas, associações complexas, etc.). A produção teórica deste modelo de custeio foi iniciada no início da década de 70 e posteriormente desenvolvido nos finais da década de 80 por Kaplan (o mesmo autor do conceito de balance score card para a gestão). O método em traços gerais surge como uma crítica bastante dura aos métodos tradicionais de custeio, na medida que estes recorrem a critérios de repartição associados ao volume não reflectindo o consumo diferenciado pelos vários produtos. Na prática, os autores que desenvolveram o método ABC fizeram a crítica dos modelos de custeio tradicionais atribuindo a estes insuficiências na tomada de decisão para a gestão.
O ABC é um método que assenta na racionalização dos recursos da empresa, na medida que permite medir os custos através das diversas actividades desenvolvidas pela empresa, por serem estas os verdadeiros factores de custos. Este método parte do princípio que os produtos não consomem custos, mas actividades, o que implica uma análise integral das características da empresa e dos trabalhos que realiza, podendo considera-se 3 fases:
Fase 1 – análise da estrutura organizacional;
Fase 2 – definição das linhas mestras do modelo;
Fase 3 – sistematização dos custos de forma detalhada.
O método intoduz o conceito de cost drivers que permite identifica e apurar os custos das diversas actividades. Sendo que estes são muito semelhantes aos da unidade de obra no método das secções homogéneas apesar de identificarem relações de causa e efeito entre os consumos e as actividades de forma mais precisa.
Podemos afirmar que a questão central do ABC é que as actividades consomem recursos e os produtos (serviços) consomem actividades. Assim sendo, em primeiro lugar deveremos imputar os custos às actividades e posteriormente repartir os custos das actividades pelos produtos/serviços. Deste modo, o