Importância Ecológia e Econômica dos Crustáceos
Os crustáceos são os artrópodes que melhor se adaptaram ao meio aquático, e contam com mais ou menos 40 mil espécies descritas. Apesar de a maior parte dos crustáceos ser marinha, existem espécies de água doce e, até mesmo terrestres (como o tatuzinho de jardim). O subfilo Crustacea inclui o maior número de animais filtradores de suspensão dos artrópodes. Isso significa que os crustáceos, em sua maioria, conseguem seu alimento filtrando a água.
Muitos aspectos desse grupo de artrópodes evidenciam sua importância ecológica: o zooplâncton, base da cadeia alimentar do meio aquático, é composto principalmente por minúsculos crustáceos. Já o krill, que é parecido com um camarão, é o alimento de várias espécies de baleia, incluindo o maior mamífero da Terra: a baleia azul — ela pode ingerir até quatro toneladas de krill por dia. Esse crustáceo é tão rico em proteínas que pode ser utilizado para enriquecer a dieta humana.
Além disso, os crustáceos também ocupam lugar na ciclagem de nutrientes, já que muitas espécies são detritívoras, ou seja, alimentam-se de matéria orgânica em decomposição. Um exemplo disso são os caranguejos. No mangue, eles escavam sedimentos à procura de abrigo e alimento e, por isso, esses organismos são objeto de estudos relacionados ao biomonitoramento de poluentes em manguezais.
Importância Econômica
Nos ambientes aquáticos, a vasta população dos microcrustáceos, como os copépodes e o krill, tem papel fundamental nas teias alimentares.
Formam o chamado zooplâncton, e são consumidores primários. Alimentam-se do fitoplâncton constituído por algas unicelulares, e servem de alimento para outros animais. Correspondem, nos ambientes aquáticos, aos herbívoros terrestres pois, enquanto as plantas são os principais organismos fotossintetizantes dos ambientes terrestres, as algas ocupam essa posição, nos ambientes aquáticos.
Os crustáceos microscópicos, os copépodes, fazem parte do plâcton marinho.
O plactôn é