Importância do aprendizado de línguas estrangeiras para a criança
MODERNA NO BRASIL
A situação de crise ocasionada por vários movimentos armados na década de 20 levou à derrubada do Presidente Washington Luiz e a implantação do Governo Provisório de Getúlio Vargas. Com a Revolução de 1930, o contexto político e econômico colocou em pauta a estrutura do ensino vigente no país e iniciaram-se as discussões para fazer prevalecer alguns dos princípios básicos em que se fundamentava o novo regime. É nesse contexto que a educação passa a ter um papel fundamental na formação nacional e modernização do país. Criava-se o Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Pública pelo decreto nº. 19.402 de 14 de novembro de 1930 e a Reforma de 1931, intitulada Francisco Campos, em homenagem ao Ministro da Educação, atribuía à escola secundária a responsabilidade pela formação geral e pela preparação para o ensino superior dos estudantes. Esse método surgiu na Europa, no final do século XIX e início do século XX, em contraposição ao Tradicional, de modo a atender aos novos anseios sociais impulsionados pela necessidade do ensino das habilidades orais, visando à comunicação na língua alvo. Cook (2003) aponta os movimentos migratórios e o comércio internacional da época como fatores responsáveis pela mudança do perfil dos aprendizes que ora se apresentavam. O surgimento deste método foi uma primeira tentativa de conceber a língua como um fenômeno particular, compartilhado com outros falantes da mesma língua. Segundo Chagas (1967:105), no Brasil, o ensino oficial de línguas estrangeiras teve início em 1837, com a criação do Colégio Pedro II. Diz ele:
As línguas modernas ocuparam então, e pela primeira vez, uma posição análoga à dos idiomas clássicos, se bem que ainda fosse muito clara a preferência que se votava ao latim. Entre aquelas figuravam o francês, o inglês e o alemão de estudo obrigatório, assim como o italiano, facultativo; e entre os últimos apareciam o latim e