TRABALHO INTER

1. INTRODUÇÃO
Segundo o dicionário Aurélio, na primeira definição, a ética é a “parte da Filosofia que estuda os fundamentos da moral”, e no segundo, é o “conjunto de regras de conduta”. E é a partir do segundo conceito (conjunto e regras de condutas) que as empresas buscam implementar os Códigos de Ética dos Profissionais.
Eles prescrevem as normas gerais de conduta dos profissionais, ambientais, sociais e humanos. Estabelecendo regras não apenas para disciplinar os funcionários, mas também quanto à organização da Empresa. A autora Fukuyama, expressa que “Já não alimentamos esperanças realísticas de que possamos criar uma grande sociedade via grandes programas governamentais... Uma sociedade civil próspera depende dos hábitos, costumes e princípios éticos de sua gente [...]“. (FUKUYAMA, 1996, p. 19).
Os Códigos são normas infraconstitucionais e a sua finalidade é prescrever as condutas gerais e dos profissionais. E para sua validade tem de estar em acordo, ou seja, em coerência com a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e todas as normas superiores a ele. A Professora Carmen Lúcia Antunes Rocha, corrobora que “as normas civis somente são válidas – como qualquer norma infraconstitucional – quando compatíveis, consoantes, conformes ao sistema constitucional, especialmente quanto aos seus princípios”. (ROCHA, 2003, p. 93 – grifo nosso).
Deve-se ser observado o Princípio da Isonomia, que é a igualdade de todos perante a lei. Mas, a aplicação dentro dessa norma infraconstitucional, que são os Códigos, é primordial que seja observado como acessório o Princípio da Equidade, que procura amoldar-se em cada ato todas as suas particularidades.
Esse artigo, consistir em, salientar a importância dos Códigos de Ética dos Profissionais estarem de acordo com as normas superiores e com os princípios constitucionais. Voltado em especial para a apreciação junto ao Princípio da Isonomia cominado com o Princípio da Equidade. Levando em consideração que eles devem